quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um passo de cada vez

Se o amor vence tudo
Melhor se unir a ele

Tempo esse parece flutuar
Levando o menino imaginar
Quanto já com o tempo aprendeu
E quanto no tempo deixou se perder

Tempo esse parece não dar
Para tantas tarefas realizar
Obrigações de veras atrasadas
Quanto mais o que não é tanto obrigado

Na pressão com tempo corrido
O sentimento fica assim exprimido
Mesmo em tempo sofrido
Registra quanto é agradecido

A seu Pai e a todos orixás
Menino se segura e reza prece
Para ver se algum dia
Refletir Divina Luz ele merece

Rei Juramidã
Os ensinos menino não nega
Saluba mamãe Nanã
Se correr o bicho pega

Saluba Nanã



Mãe de Omolu e Oxumaré
Firma seus filhos na fé

Desposada por Oxalá
És do céu mais velho orixá

Da terra das cachoeiras e do mar
Ensina teus filhos amar

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Tropeço

Que sentimento é esse
Tão sombrio e ardente
Queima uma fúria da ignorância
De um certo tipo de gente

Se eu devo amar
Por que me abalar?
Com cinismo e ingratidão
De quem só quer brigar

Deus sabe de tudo
E também de todos
Sabe do reto e do justo
E também do torto

História de mocinho e bandido
É um teatro falido

Certo um ou certo outro
Não importa nem um pouco
Fácil falar de mim pode ser...
Talvez trabalhoso demais compreender

Certo mesmo é que
Mais vale aquilo que aceitamos
Do que aquilo que desprezamos

Rogo que a paz reine
Mesmo em tempo de guerra


Homini Pax.





segunda-feira, 29 de abril de 2013

Águia piou



Criada entre periquitos
A águia precisou amadurecer
Para assim realizar o voo
Do seu verdadeiro Ser

Seu destino com nobreza
Atingirá com certeza
Quando caçar exclusivamente
O que deve ser sua presa

Parar de periquitar
E voo verdadeiro alçar
Alpiste nenhum será capaz
De nutrir uma águia que assim faz

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Minha Nina

Não sabe o que é ter o coração arrancado
Aquele que não teve sua filha tirada de seu convívio

Deus me ajude
Aguentar essa angústia

Muito pensei que lágrimas de paixão eram verdadeira dor
Ingênuo, até besta diria ser ao pensar isso

Pois hoje tenho um gosto da verdadeira dor
Aquela que um pai sente ao ver a filha
Contra vontade ou qualquer escolha
Afastar-se de seus braços

Braços que a querem
E abraços que guardo

Se o amor pleno só se sente na alegria da paternidade
A dor bruta só aparece na penumbra da perda de uma cria

Minhas lágrimas hoje tem nome:
Minha filha

Que Deus e Nossa Senhora a protejam
E que esse purgatório seja sofrido com honra e respeito
Para em breve podermos nos abraçar novamente


Homini Pax

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O cuidado de um Pai

‎"O amor não age com interesses;
o egoísmo é falta de amor.
O amor vive de dar e perdoar,
e o egoísmo vive de tomar e esquecer".

Sathya Sai Baba



As lágrimas enfim desaguam
Não por muitas horas

Pois quem vai à minha frente
É quem cuida da minha gente

Aquele que sempre me conforta
E nunca me fecha a porta

A mim e meus irmãos
Senhor Juramidã

Cuida e ajuda 
Ontem, hoje e sempre

Meu Chefe Império
Agradecido sou

Por me dar a paz
Pelo menos o deslumbre dela

Homini Pax

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

De passagem

Muito se passou desde a última passagem
Enlaces, desenlaces e algumas viagens

Mais especial certamente  fora nascimento de Nina
Amor nunca igual vivido em meu coração

Certo é, entretanto, que ninguém é tão feliz quanto aparenta no facebook

Sofrimento sim é combustível às palavras tristonhas
Mal escritas ou pensadas embaralhadas
Minhas lágrimas correm agora pelos dedos...

"Antes de ferir um coração, cuide para ter certeza que você não está dentro dele"

Fui ferido, e muito
E não entendo o porquê

Desrespeito e calúnia
Daquela que comigo gerou meu maior tesouro

Seguro em meu peito
Não sei até quando
As lágrimas do desespero
De ficar longe de minha Nina...


Que Deus nos ajude.
Amém.